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CPERS decide adiar greve durante Assembleia Geral

  • Marjorie Bock
  • 24 de mar. de 2016
  • 2 min de leitura

Com reflexos de atrasos salariais e péssimas condições de trabalhos aos servidores públicos no ano passado, 2016 não teve um início muito otimista para essa classe trabalhadora. Em busca de respostas do governo Estadual, professores se mobilizaram em Assembleia Geral do Centro dos Professores do Estado do Rio Grande do Sul (Cpers) no dia 18 de março.

Em Ijuí, decorrido pouco tempo do começo do ano letivo nas escolas estaduais, professores aderem às paralisações em busca de melhorias de trabalho. “A proposta da paralisação, em especial no dia 16 de março, é no sentido de repensar a educação do Brasil. Essa paralisação, é para atos públicos pela Confederação dos Trabalhadores em Educação”, comenta a professora de português e literatura e atual Coordenadora e Supervisora da Escola Estadual de Ensino Médio Ruy Barbosa (Ruyzão), Rosana Barros.

18/03/2016 PORTO ALEGRE/RS/BRASIL: Assembleia Geral Foto: Caco Argemi/CPERS

Com a paralisação de três dias que antecederam a Assembleia Geral, realizada no dia 18 de março no Gigantinho, em Porto Alegre, foi decidido que as aulas voltariam ao normal em todo o Estado e que a greve deveria ser melhor formulada para atingir maiores resultados.

Os professores estaduais reivindicam que o governo do estado “deixe de lado essa posição que tem assumido desde o ano passado, que é uma posição de jogar a responsabilidade em governos anteriores, pelos cofres públicos não terem condições de pagar os servidores”, como ressalta Rosana.

Quando questionada sobre as perdas do ano letivo, Rosana enfatiza que nesse ano foram tomadas providencias para que os alunos não saiam prejudicados. “Conversamos com os alunos, explicando a atual situação e eles nos deram apoio total, eles também entenderam que esse era o momento de parar e agradeceram que não iríamos prejudicá-los, no sentido de dias letivos”, ressalta.

Em 2016, Sartori anunciou após paralisação de professores no primeiro dia letivo, a autorização do secretário de Educação, Vieira da Cunha, a nomeação de professores concursados em locais onde haja necessidade. Em abril uma nova assembleia do Cpers será realizada para análise da necessidade de uma nova paralisação.


 
 
 

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