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Fanatismo pelo futebol: quais os limites?

São inúmeras as pessoas que devotam suas vidas ao fanatismo, seja ele por futebol, por músicas, por famosos, por filmes... Originário do francês – fanatique - ou do latim – fanaticus – a palavra fanatismo se refere ao que pertence a um templo, ou seja, pontua a toda atitude exagerada, radical e compulsiva.

Alguns dicionários trazem ainda significados mais intensos para o fanatismo, como sendo o culto excessivo de alguém ou de alguma coisa. Assim, muitas vezes, alguns indivíduos ou grupos praticam atos violentos contra outros que não pensam da mesma maneira, fundamentando-se na intolerância e na crença em verdades absolutas.

Lenon Modler, membro ativo do Cônsul Adjunto e da Torcida Geral do Grêmio na cidade de Panambi, dedica grande parte de seus dias para o time de futebol. Lenon conta que o fanatismo iniciou em meados de 2000 quando começou a frequentar jogos no Olímpico e “se sentia em casa”.

O jovem fala do Grêmio com muito amor e carinho e ressalta que os pontos positivos são maiores que os negativos. “O maior ponto positivo são as amizades construídas em prol do Clube, mas existe o lado ruim quando somos derrotados e desclassificados de alguma competição”, comenta.

O termo fanático iniciou no século 18, para denominar pessoas que seriam partidárias extremistas. O maior perigo do fanatismo resulta no perigo em concordar apenas em suas certezas incontentáveis. Lenon relata que “muitas vezes o torcedor fanático é visto como ignorante, mas na verdade são eles quem acreditam e apoiam o time, não importa o que aconteça”.


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