AUMENTA PARA 48, O NÚMERO DE ÓBITOS PELO VÍRUS H1N1 NO ESTADO

Com o período de vacinação para grupos prioritários encerrado. A preocupação fica com alguns grupos que não tiveram sua meta de vacinação atingida, caso de gestantes e crianças.

Segundo o balanço divulgado pelo Ministério da Saúde, no último dia 16, até o dia 9 de maio foram registrados 2.375 casos da gripe H1N1 no Brasil, onde 470 pessoas já morreram em decorrência do vírus. O estado que tem maior número de mortes é São Paulo, com 223. Seguido por Rio Grande do Sul (39), Goiás (26) e Paraná (24).

Até a última quarta-feira (18), a Secretaria de Saúde do Rio Grande do Sul, confirmou mais duas mortes causadas pelo H1N1. Uma em Ijuí, e outra em Canela. Contabilizando mais essas duas mortes, o número de óbitos pelo vírus já chega a 48 no estado.

A campanha de vacinação, que teve início no dia 25 de abril, e seguiu até o último dia 20 para os grupos prioritários (pessoas acima de 60 anos, crianças entre seis meses e cinco anos, gestantes, mulheres de até 45 dias após o parto, e pessoas com doenças crônicas, como diabéticos, cardíacos, obesos e asmáticos). O governo do estado também divulgou que atingiu a meta de 80% dos grupos prioritários – algo em torno de 2,8 milhões de gaúchos.

Segundo o vendedor Luiz Dari dos Santos, a vacina tem sua eficácia, pois é uma gripe que teve seu auge recente, além do fato de ninguém saber dela até alguns anos atrás. Já o empreendedor Mário Wickzbick cita o clima como uma das causas de complicação do vírus: “Agora no inverno, principalmente com essa oscilação de temperaturas, já é fácil de pegar gripe, imagina agora com esse vírus, para as pessoas que moram no interior, e acham que isso pode ser uma gripe comum, podem estar correndo sérios riscos.”

Após o grande aumento de 41,7% de casos nacionais de gripe H1N1 na última semana, outro dado que chama a atenção em relação a vacinação, é que o grupo prioritário de crianças e gestantes, atingiram apenas 71% e 62% do previsto, respectivamente.