O uso da tecnologia no ambiente escolar: vilão ou mocinho?

Nas últimas décadas o uso das tecnologias e do meio online ganhou maior espaço na vida da maior parte do mundo. Principalmente os nativos digitais, sentem a necessidade de estar conectados 24 horas por dia. Assim, nesse novo contexto com gerações dependentes da vida digital, as escolas e os professores são inseridos em um novo desafio de adaptação para o uso dessas ferramentas no cotidiano pedagógico dos alunos.

Para a professora Eveline Eberle, formadora do Núcleo de Tecnologias Educacional (NTE) de Ijuí a tecnologia na escola serve como objeto para provocar e potencializar os processos de aprendizagens. “A tecnologia fomenta a curiosidade e compartilhamento, o livre pensamento, produções coletivas e colaborativas, possibilidades de testar teorias e criar outras”.

Faça um teste de dez questões para a reflexão sobre o tema e das práticas ligadas à sala de aula.

No Centro de Educação Básica Francisco de Assis (EFA) de Ijuí, o professor de Ciências do Ensino Fundamental, Claudio Trindade, comenta que insere a tecnologia a partir da pesquisa, levando os alunos até a sala de informática para que eles, de forma autoritária, realizem a pesquisa. O desafio que a escola enfrenta é de impor um limite didático ao uso do celular ou do computador na sala de aula. Os professores devem controlar o uso que a aula não necessita dos aparelhos, e realizar o bloqueio das redes sociais que muitas vezes se torna a distração dos alunos.

Eveline ressalta ainda a as vantagens e desvantagens são relativas e dependem da monitoria do professor responsável. “Depende da forma como o trabalho é encaminhado em sala de aula, se o professor tem um objetivo claro com o uso das TICs (Tecnologias de Informação e Comunicação) sempre será proveitoso”. O importante é o planejamento realizado pelo professor responsável.