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Lares sustentáveis

Casas sustentáveis são a nova aposta do setor da construção civil.

O setor da construção civil vem descobrindo a grande vantagem de investir em casas sustentáveis. Dedicar-se a arquitetura sustentável é dispor o imóvel a uma série de instrumentos que promovam a redução das ações do homem sobre a natureza e ainda permitam a implantação de soluções que diminuem o custo de vida da família. Iniciativas como essas não só ajudam a reduzir o custo do projeto, tornando a construção mais econômica, como também contribuem para um menor impacto ambiental.

Um exemplo disso são os benefícios que uma biocasa (nome dado a esse tipo de construção) pode oferecer quanto à redução do consumo de energia. Habitações feitas a partir do conceito de ecologia urbana podem substituir a energia elétrica por uma fonte mais limpa e totalmente gratuita como a luz solar. A redução do consumo de água é outra prioridade em projetos de construção com visão ecológica. Muitas ideias podem ser implantadas nesse tipo de imóvel, como sistemas que reutilizem a água da chuva.

Ideias sustentáveis oferecem aos consumidores uma opção diferenciada e sustentável para a construção. Que tal trocar os tijolos convencionais por uma alternativa ecologicamente correta, produzida com resíduos de materiais de outras obras? De acordo com o engenheiro civil Júlio Kotlinski, isso é possível. Ele criou, no município de Ijuí, a empresa BS Eco, que encontrou uma nova maneira para construir, fabrica e comercializa tijolos ecológicos padronizados e aprovados de acordo com a ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas). “Além de diminuir em até 80% a utilização de cimento, os tijolos ecológicos ainda proporcionam uma economia de cerca de 40% ao final da obra”, explica o engenheiro.

Pequenas ações do nosso cotidiano podem ajudar a construir um planeta sustentável. Para a acadêmica Joice Kloeckner as construções sustentáveis são um investimento que sem dúvidas dará retorno: “Acredito que além da valorização do pensamento de ‘’amigo do planeta’’ estas construções devem ser discutidas como uma necessidade diante da falta de água, o custo da energia e os diversos impactos à natureza”, afirma.


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